Dependência ou carência, chame como quiser.

Já decidi, não vou mais correr atrás da vida a dois. Ah, qual é, a vida a um já não é boa e complicada o suficiente? Eu já li Não se apega não e já passei por coisas (não muitas, mas o bastante) para desistir de tentar. Pode parecer caretice, mas eu quero sim viver um romance de verdade. Então pra que perder tempo com casinhos que eu sei que não vão dar certo? Só pra deixar a carência de lado? Ah, fala sério... Ok, ok, confesso que as vezes a bad da carência ataca com força. Mas nada que uma boa maratona de alguma série com gordices do lado não resolva (pelo menos comigo resolve, ou eu finjo que resolve e não é que dá certo?). Eu acredito que essa coisa chamada amor, se for pra chegar, chega sem avisar, sem pressa (mas nem tão devagar por favor, hehe) assim do nada mesmo, e vire nossas vidas de cabeça pra baixo de uma tal forma que nos faça perceber que o lado certo nunca foi de cabeça pra cima. Enquanto ele não chega eu espero, sem realmente esperar. Sem criar expectativas, baixar aplicativos de relacionamento ou buscar o cara certo em cada lugar que visito. E mesmo que ele não chegue, vou viver a minha vida, vou amar quem já me ama, inclusive eu mesma. Afinal, amor próprio é tudo. E esse amor, que a gente diz ser amor só pra não viver sozinho, na verdade não é nada. Nada mais do que dependência. Ou carência, chame como quiser.